Neste domingo (7), o ministro do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar, Paulo Teixeira (PT), criticou a realização do CPAC Brasil em Balneário Camboriú, Santa Catarina, afirmando que a cidade “já foi melhor frequentada” e que precisa de uma “limpeza espiritual”. O comentário do ministro petista ocorreu em meio à conferência conservadora que contou com a presença do presidente argentino Javier Milei, do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e outros líderes da direita. Teixeira publicou em suas redes sociais: “O balneário de Camboriú em Santa Catarina, já foi melhor frequentado. Sediou, neste final de semana, um encontro de celerados, terraplanistas, negacionistas. A cidade precisa de uma limpeza espiritual, a favor dos legítimos frequentadores do balneário.”
Enquanto isso, figuras proeminentes da direita desafiaram o governo Lula a mobilizar mais apoio popular do que o presidente argentino Javier Milei. O deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) destacou em um vídeo ao lado de Milei que o presidente argentino “coloca mais gente na rua no Brasil” do que Lula. Durante seu discurso no CPAC, Ferreira reafirmou seu apoio a Jair Bolsonaro e incentivou a militância conservadora a se comprometer com suas causas. “Se as coisas mudarem daqui para frente, tenho 3 opções para presidente em 2026: 1º Jair, 2º Messias e 3º Bolsonaro”, declarou.
O evento CPAC Brasil, promovido pelo deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP), contou também com a participação de políticos como Jorginho Mello (PL), governador de Santa Catarina, e outros membros do “núcleo duro” do bolsonarismo. A conferência serviu como uma plataforma para consolidar alianças e preparar a base conservadora para as próximas eleições. Javier Milei, que não participa da Cúpula do Mercosul em Assunção, Paraguai, devido à sua “agenda cheia”, reuniu-se com Jair Bolsonaro e Jorginho Mello, reforçando a cooperação internacional entre líderes da direita.