O jornal norte-americano Wall Street Journal (WSJ) publicou um artigo de relevância mundial onde expõe ao mundo os cerceios à liberdade de expressão que Alexandre de Moraes vem aplicando no Brasil há anos. O jornal chegou a afirmar que “a democracia brasileira está morrendo a plena luz do dia”. O artigo do WSJ é publicado no contexto dos embates do ministro do STF e o bilionário CEO da rede social X, Elon Musk.
Para o WSJ, o Supremo Tribunal Federal “quer calar formadores de opinião” que discordam das suas decisões. “Muitos brasileiros, junto com Musk, acham que isso é antidemocrático. Acham que o ministro de (Alexandre) Moraes [do STF] está agindo como um tirano que acredita que seu lado é dono da verdade”, escreve a autora do artigo, Mary Anastasia O’Grady.
O’Grady insiste em que os ataques do STF contra a liberdade de expressão representam inclusive um maior risco do que vozes “extremistas”.
“Esta questão não tem nada a ver com conter o domínio das grandes empresas de tecnologia, reduzir os riscos para a democracia ou mesmo proteger as crianças das redes sociais”, explica O’Grady. “Trata-se de uma luta entre um Supremo Tribunal politizado e críticos do presidente Luiz Inácio ‘Lula’ da Silva. Isso demonstra que o Brasil não possui mais um judiciário independente”.
Finalmente, O’Grady consolida seu artigo criando um vínculo entre as ações de Moraes e o Lula, ressaltando o privilégio e a proteção que o Supremo deu ao líder comunista: “Moraes vinha silenciando os oponentes de Lula há meses, convidando os brasileiros a denunciarem seus vizinhos. Mas à medida que a campanha [eleitoral] se intensificava, as coisas pioravam. Nos últimos anos, os críticos de Lula tiveram suas contas bancárias congeladas e seus registros financeiros intimados”.
Moraes ainda não deu réplica nenhuma ao artigo do WSJ.