A Operação Fim da Linha, que investiga a possível ligação entre empresas de ônibus paulistanas e o Primeiro Comando da Capital (PCC), levou à prisão preventiva de cinco suspeitos, entre eles Luiz Carlos Efigênio Pacheco, presidente da Transwolff, e Robson Flares Lopes Pontes, diretor da Cooperpam. Ambas as empresas estão sob suspeita de envolvimento em um esquema de lavagem de dinheiro associado ao tráfico de drogas na capital.
Uma das doações investigadas é a de R$ 75 mil feita por Luiz Carlos Efigênio Pacheco à campanha do vereador Antonio Donato (PT), hoje deputado estadual. Donato alega que todas as doações foram feitas de acordo com a legislação eleitoral vigente na época, mas as investigações apontam possíveis irregularidades e conexões entre o financiamento político e atividades criminosas, segundo informação do Estadão.
Além disso, a investigação revelou doações ao diretório municipal do antigo DEM por suspeitos envolvidos no caso. O presidente da Câmara Municipal de São Paulo, Milton Leite, negou irregularidades, assegurando que todas as doações ao partido foram legais e devidamente registradas conforme a legislação eleitoral.