O PSDB de São Paulo enfrenta uma crise sem precedentes, com todos os oito vereadores da bancada municipal solicitando desfiliação do partido no berço da legenda. A decisão coloca em risco a representação do PSDB no Legislativo paulistano, caso não ocorram novas filiações até 5 de abril, quando se encerra a janela partidária.
Os vereadores mencionam a instabilidade interna no partido e a divergência em relação ao apoio ao prefeito Ricardo Nunes (MDB) para a reeleição, que firmou uma coligação com o partido do presidente Jair Bolsonaro (PL). A Executiva Municipal do PSDB rejeitou uma possível coligação com Nunes, abrindo espaço para candidatura própria ou apoio a outros candidatos, como Tabata Amaral (PSB).
Os parlamentares que já solicitaram desfiliação indicam seus possíveis destinos partidários, incluindo nomes como Aurélio Nomura (PSD), Rute Costa (PL), Sandra Santana (MDB) e Beto Social (Podemos). Resta apenas Carlos Bezerra Jr., secretário municipal de Assistência Social e vereador licenciado, como a esperança para manter alguma representação do PSDB na Câmara Municipal.