A 1ª Turma do Supremo Tribunal Federal decidiu, por unanimidade, manter a prisão dos três suspeitos de planejar e mandar matar a vereadora Marielle Franco e o motorista dela, Anderson Gomes. São eles: o deputado federal Chiquinho Brazão; o irmão dele, Domingos Brazão, conselheiro do Tribunal de Contas do Rio de Janeiro; e o delegado da Polícia Civil do Estado do Rio, Rivaldo Barbosa. Os irmãos Brazão e Rivaldo Barbosa passaram por audiência de custódia, na Superintendência da Polícia Federal no Rio de Janeiro. As prisões foram mantidas, e os presos foram transferidos para um presídio federal, no DF.
Além das prisões, o STF determinou também o afastamento das funções públicas o delegado Giniton Lages e o comissário Marco Antônio de Barros Pinto. Ambos atuavam na Delegacia de Homicídios do Rio na época do crime.
Giniton foi o delegado que iniciou a apuração do caso, indicado pelo então chefe da Polícia Civil do Rio, Rivaldo Barbosa, que foi preso neste domingo. Ele é suspeito de não só ter acobertado o crime, como também de ter avalizado o assassinato.
A partir de agora, a Polícia Federal pode marcar novos depoimentos para tentar esclarecer pontos de dúvidas no inquérito – tanto dos presos, quanto de testemunhas ou informantes.