Joe Biden mandou uma forte crítica ao premiê de Israel, Benjamin Netanyahu, sobre a sua gestão da guerra na Faixa de Gaza, iniciada pelos terroristas.
Além disso, Biden expressou sua preocupação com o alto número de vítimas civis no conflito e enfatizou a importância de proteger os inocentes.
Durante uma coletiva de imprensa, Biden declarou que Netanyahu está “prejudicando mais do que ajudando” a situação com sua postura inflexível. Todavia, o lider norte-americano descartou a possibilidade de cortar a ajuda militar a Israel, reconhecendo seu direito de se defender, mas instando-o a ser mais cauteloso em suas ações.
O mandatário norte-americano alertou que qualquer incursão das forças israelenses em Rafah, no sul de Gaza, seria considerada uma “linha vermelha” e poderia ter consequências devastadoras para os mais de 1 milhão de palestinos que vivem na área.
De acordo com relatos da Al Jazeera citando dados do Ministério da Saúde da Palestina controlado pelo Hamas, o número de mortos em Gaza ultrapassou os 31.000 desde o início do conflito em outubro, com cerca de 73.000 pessoas feridas. No entanto, a veracidade desses dados é impossível de confirmar por estar sob controle da propaganda terrorista.
O líder democrata, no final, expressou otimismo sobre a possibilidade de alcançar um cessar-fogo durante o Ramadã, que começou neste domingo e se estende até 8 de abril. As conversas sobre um possível cessar-fogo estão em curso há meses, mas até o momento não houve um acordo definitivo.