Em uma quebra de tradição, o Presidente Joe Biden fez um discurso do Estado da União na quinta-feira que se assemelhava mais a um comício de campanha do que a um discurso presidencial para o Congresso. Ao contrário de seus antecessores, o discurso de Biden foi marcado por ataques partidários e críticas aos seus oponentes políticos.
Ao longo de seu discurso, Biden atacou repetidamente o ex-presidente Donald Trump. Em vez de se concentrar em áreas de terreno comum, Biden optou por atacar seu adversário, culpá-lo dos problemas atuais e ignorar questões como solucionar a crise migratória e a inflação.
Um dos temas-chave do discurso de Biden foi a crise na fronteira sul, que ele atribuiu às políticas da administração anterior. Ele argumentou que e entrada de migrantes foi resultado do fracasso da administração Trump em aplicar as leis de imigração, levando ao caos e à superlotação nas cidades fronteiriças.
Biden também abordou a questão da inflação, reconhecendo que, embora tenha diminuído desde o pico, os preços de itens essenciais como alimentos, combustível e moradia permaneceram altos. Todavia, ele defendeu os esforços de sua administração para combater a inflação.
Outro ponto foi a agenda climática, que ele apresentou como uma prioridade central de sua administração (e não crises sobre drogas e crimes, que afetam o país todo).
No geral, o discurso do Estado da União de Biden recebeu reações mistas, mas talvez dando fôlego para algo que parecia perdido.