Desde o retorno de Lula (PT) em janeiro de 2023, o Brasil viu um aumento nos casos de homicídios de mulheres, totalizando 1.463 registros no ano, um acréscimo de 1,6% em comparação ao ano anterior, conforme apontado pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública. A maioria das vítimas é composta por mulheres negras.
Uma análise mais detalhada revelou disparidades nos índices de mortalidade entre os estados brasileiros. Dezoito deles registraram taxas de homicídios de mulheres acima da média nacional, que é de 1,4 mortes para cada 100 mil mulheres. Mato Grosso liderou as estatísticas, com uma taxa de 2,5 mulheres assassinadas por 100 mil habitantes, seguido por Acre, Rondônia e Tocantins, todos empatados em segundo lugar, e o Distrito Federal em terceiro.
Apesar de algumas regiões apresentarem taxas relativamente mais baixas, como Ceará, São Paulo e Amapá, é válido destacar que a pesquisa identificou uma prevalência alarmante de mulheres negras e pardas entre as vítimas, totalizando 61,1%. Essa realidade destaca a falta de eficácia das políticas públicas eficazes na proteção das pessoas negras para o qual, o governo Lula criou um ministério dedicado à Igualdade Racial.