O vice-governador do Rio de Janeiro, Thiago Pampolha (MDB), considerou como “erro político gravíssimo” e “retaliação” sua remoção do comando da Secretaria de Ambiente e Sustentabilidade pelo governador Claudio Castro (PL). A mudança, que ocorreu na segunda-feira (5), substituiu Pampolha por Bernardo Rossi (Solidariedade), anteriormente na Secretaria de Governo. Pampolha, que ocupava o cargo desde 2020, afirmou que a decisão deixa de lado um “trabalho exitoso” e lamentou a perda do posto.
Pampolha deixou o partido União Brasil para se filiar ao MDB, antecipando-se à disputa estadual de 2026, o que causou desavenças entre ele e o governador Castro. Este último, segundo relatos, não concordou com a mudança de partido, mas havia demonstrado respeito. Além disso, divergências surgiram desde o início do ano, relacionadas à decisão de Pampolha de migrar para o MDB.
A remoção de Pampolha da secretaria ocorre após uma série de desgastes e desconfianças entre os dois, intensificadas pela troca de partido do vice-governador. Pampolha permanecerá como vice-governador, enquanto Bernardo Rossi assumirá a Secretaria de Ambiente e Sustentabilidade. O movimento, efetivado no dia 4 de outubro, ocorreu sem a presença de Castro, gerando especulações sobre influências externas na decisão.