A Câmara dos Deputados instalou as comissões permanentes da Casa. Os deputados dividiram os colegiados respeitando a proporcionalidade de eleitos, em uma sequência de negociações que se arrastam por semanas. Sendo assim, a lógica prevaleceu. Por ter a maior bancada, com 96 deputados eleitos, o PL teve prioridade na escolha das comissões e optou por liderar Comissão de Constituição e Justiça – esta que é reconhecida como o colegiado mais importante. A presidência ficou com a deputada federal Caroline de Toni (PL-SC).
“Quanto ao processo legislativo, quero tranquilizá-los. Os parâmetros da nossa atuação serão estabelecidos nas normas da Constituição Federal e no Regimento Interno da Câmara dos Deputados. Por isso, não terão surpresas”, concluiu a parlamentar.
Caroline, auto-intitulada conservadora liberal, defende no parlamento políticas de flexibilização das regras para a venda, porte e posse de armas de fogo, entre outras agendas conservadoras. Ela se tornou a segunda mulher na história a liderar a CCJ.
O PL também ficou com as comissões de Educação, Relações Exteriores e de Defesa Nacional, além dos colegiados de Esporte e Previdência, Assistência Social, Infância, Adolescência e Família.
Atualmente, a Câmara tem um total de 30 comissões permanentes. Essas comissões avaliam e dão opiniões sobre as propostas antes de serem votadas no Plenário.