O Ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT), ressaltou a queda de 3% na Formação Bruta de Capital Fixo (FBCF), resultando em uma taxa de investimento de apenas 16,5% do PIB, o patamar mais baixo desde 2019. Especialistas alertam que essa redução reflete a falta de investimentos para renovar o parque produtivo do país, o que pode gerar pressões inflacionárias devido à capacidade produtiva limitada. Enquanto isso, Haddad celebrava o resultado positivo do PIB em 2023, que registrou um crescimento de 2,9%, e destacava a urgência de criar um ambiente mais propício aos negócios para atrair investimentos privados.
O ministro sublinha a necessidade premente de melhorar o ambiente de negócios para estimular o investimento privado, apontando as altas taxas de juros como um fator que desencoraja os empresários de investirem em infraestrutura, expansões e contratações. Apesar do aumento registrado no último trimestre de 2023, revertendo uma tendência de queda na FBCF, persiste o desafio de conter a contínua diminuição dos investimentos e impulsionar o crescimento econômico de forma estrutural.
Embora o crescimento econômico seja uma notícia positiva, a queda nos investimentos é um problema considerável. Isso indica que as empresas não estão injetando dinheiro em novos empreendimentos ou expandindo suas operações. Para resolver essa questão, o governo precisa criar um ambiente atrativo para investimentos, o que pode ser desafiador diante da política de gastos do governo Lula. Isso inclui benefícios tributários, como impostos moderados e uma gestão responsável das contas públicas, elementos essenciais para atrair investidores e impulsionar o crescimento econômico.