Parlamentares criticaram o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra durante uma cerimônia que marcou os 40 anos da organização. O deputado Ricardo Salles (PL-SP), relator da CPI do MST, foi um dos mais atuantes: “Daqui a pouco, nessa toada, o PCC também vai pedir sessão solene na Câmara dos Deputados. É uma situação vexatória para o parlamento”.
Salles não se calou em meio a vaias durante um discurso forte e crítico na sessão: “Eu entendo que não há nada a ser comemorado. Esses 40 anos são de insucesso de uma política que fracassou e volta a ser feita de uma maneira que vai fracassar”.
Já o deputado Luciano Zucco (PL-RS) se manifestou por meio de uma nota: “O MST tem sido responsável por invasões ilegais de propriedades rurais, destruição de plantações e infraestrutura, além de incitar o conflito no campo. Até mesmo fortes indícios de crimes de tortura e assassinato”.
Parlamentares também se reuniram fora do Plenário, onde ocorria a sessão, para anunciar uma nota de repúdio ao movimento. Tal homenagem se mostrou descabida diante de um grupo que nada conquistou – somente provocou a baderna, o ódio e a violência ao longo de tantas décadas.
Mas contra fatos, nenhum argumento contrário consegue se manter de pé. O MST tentou e, felizmente, não conseguiu ser a ‘erva daninha’ do agronegócio nacional – um setor tão importante, ativo e considerado a locomotiva da economia brasileira.
A Câmara dos Deputados, tomada de camisetas e bonés vermelhos, é um retrato para ser esquecido neste 28 de fevereiro de 2024.