A partir de 1º de fevereiro, os brasileiros enfrentarão aumentos nas alíquotas do ICMS sobre combustíveis e gás de cozinha, aprovados pelos governos estaduais em outubro em decorrência da recentemente aprovada Reforma Tributária. O ICMS da gasolina subirá R$ 0,15 por litro, alcançando R$ 1,37, enquanto o diesel terá um acréscimo de R$ 0,12, ultrapassando os R$ 6 por litro.
Já o gás de cozinha também será impactado, com aumento de R$ 0,16 por quilo, podendo levar o botijão de 13 quilos a ultrapassar R$ 100. A intensidade do aumento é alvo de críticas do setor, sendo este o primeiro desde a alteração no modelo de cobrança do ICMS. Distribuidoras de gás afirmam que, em 18 estados, a alíquota ultrapassa os 18% do preço do produto, excedendo o limite legal para tributação de itens essenciais.
Enquanto o preço da gasolina nas refinarias brasileiras está R$ 0,18 por litro abaixo da paridade de importação medida pela Abicom, e o diesel apresenta uma diferença de R$ 0,40 por litro, a Petrobras alega considerar outros fatores em sua nova política de preços. No entanto, o aumento da carga tributária coloca a Petrobras em uma posição delicada, com pouca margem para redução de preços nas refinarias.