Neste sábado, o atual vice-presidente de Taiwan, Lai Ching-te, ganhou o pleito à presidência.
O Partido Democrático Progressista (DPP), tradicional do sistema permanecerá no poder, continuando a gestão atual.
O presidente eleito deverá aprofundar as tensões com a China mediante uma aproximação com os Estados Unidos. Isso será executado, de fato, a partir de maio, quando o governo do DPP inicia mais quatro anos de projeto de poder, em seu terceiro mandato consecutivo.
O principal desafio que o presidente eleito terá que enfrentar é, obviamente, a China e suas pretensões de reunificação dos territórios em histórica disputa. O chanceler chinês disse recentemente que Taiwan jamais será um país, falando em relação aos resultados da eleição em Taiwan.
“Taiwan nunca foi um país. Não foi no passado e certamente não será no futuro”, disse o chanceler.
O governo chinês considera Taiwan seu território autogovernado, o ameaçando sempre com ações decisivas caso se declare uma nação soberana.
O presidente eleito expressou abertura para dialogar com o presidente chinês, Xi Jinping, mas sob a condição de igualdade.
Lai Ching-te delineou sua intenção em garantir o estatuto global de Taiwan, fortalecendo laços não apenas com os Estados Unidos, mas também com outros países ocidentais. Os EUA, em resposta à crescente ameaça chinesa, têm vendido bilhões de dólares em equipamentos militares para Taiwan como parte do apoio contínuo à ilha.