A empresa Âmbar, ligada à J&F Investimentos de Joesley Batista, busca importar energia da Venezuela para reforçar o abastecimento em Roraima, com o governo Lula (PT) aceitando a proposta de cobrança entre R$ 900 e R$ 1.080 por megawatt-hora. O processo, sem licitação e com a exclusividade da Âmbar, levanta questionamentos sobre transparência e competitividade na tomada de decisões estratégicas.
A conexão entre a empresa dos irmãos Batista e o governo Lula, evidenciada pela contratação de um advogado de confiança do atual presidente para “reconstruir pontes”, destaca uma intrincada interligação de interesses, com diversos políticos e empresários investigados pela Lava Jato. O histórico de delações nesta investigação, onde os Batista se distanciaram do PT, ganha nova relevância com o retorno de Lula ao cenário político, trazendo “União e Reconstrução” de relacionamentos para os envolvidos.
A ausência do Ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira (PSD), na aprovação do acordo, devido a reuniões em Caracas, intensifica as preocupações sobre a transparência do processo. Com um contrato firmado entre a Âmbar e o ditador venezuelano Nicolás Maduro, também mencionado na Lava Jato, o Brasil arrisca pagar mais caro para fornecer energia a Roraima, o único estado não interligado ao sistema nacional.