O governador Ibaneis Rocha (MDB), revelou sua intenção de ampliar o programa de escolas cívico-militares no Distrito Federal. Durante o lançamento do Programa DF Mais Seguro, o emedebista ressaltou a importância do modelo de gestão compartilhada, envolvendo militares na administração das escolas em parceria com a Secretaria de Educação.
Essa decisão contrasta com a postura do presidente Lula (PT), que em julho de 2023 afirmou que não é obrigação do Ministério da Educação (MEC) cuidar dessas escolas. Lula enfatizou que os estados têm autonomia para decidir sobre o assunto, indicando uma mudança de direção na abordagem educacional do país.
Em resposta ao encerramento do Programa Nacional das Escolas Cívico-Militares pelo Governo Federal, o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), anunciou a criação de um programa próprio e a expansão dessas unidades. Ele ressaltou a importância do ensino de qualidade, destacando que foi aluno de um colégio militar.
A polêmica em torno da decisão do Governo Federal também atingiu outros estados como Goiás. O governador Ronaldo Caiado (União) assegurou que nada mudará nas escolas cívico-militares existentes no estado. A manutenção das unidades ocorre devido à rescisão dos acordos de cooperação com o MEC. Caiado expressou preocupação da população com o fim do Programa Nacional das Escolas Cívico-Militares, destacando os resultados positivos no Ideb e a importância do cuidado com a educação e a juventude.