Na última semana, os secretários da Fazenda dos estados e do Distrito Federal aprovaram um aumento de 12,5% nas alíquotas do Imposto sobre a Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) incidente sobre a gasolina, diesel e gás de cozinha, que entrará em vigor a partir de 1º de fevereiro de 2024.
As novas alíquotas são as seguintes:
- Gasolina: R$ 1,3721 por litro (anteriormente R$ 1,22 por litro)
- Diesel: R$ 1,0635 por litro (anteriormente R$ 0,9456 por litro)
- Gás de cozinha: R$ 1,4139 por kg (anteriormente R$ 1,2571 por kg)
A decisão de aumentar o ICMS sobre combustíveis está gerando preocupações sobre o impacto nas despesas do cidadão comum, em um cenário já marcado por preços elevados de combustíveis, onde esse aumento pode agravar ainda mais o custo de vida.
Esse aumento do imposto sobre combustíveis pode ter impactos diretos na inflação e no custo de vida do brasileiro. Isso ocorre porque o gás, a gasolina e o diesel são insumos essenciais para diversas atividades econômicas, incluindo o transporte de mercadorias e o deslocamento de pessoas.
Quando os preços dos combustíveis sobem, isso gera um efeito cascata nos preços de produtos e serviços em toda a economia. Empresas que dependem do transporte de mercadorias podem repassar os aumentos de custos para os preços de seus produtos. Além disso, o aumento dos custos de deslocamento afeta diretamente o orçamento das famílias, que gastam mais para se locomover e preparar alimentos com gás de cozinha.