O governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro (PL), durante coletiva de imprensa na última sexta-feira (6), destacou uma preocupação crescente com a expansão das organizações criminosas cariocas em nível nacional, após o assassinato de médicos na Barra da Tijuca. Ele afirmou que as autoridades de Segurança Pública continuam com sua estratégia inalterada, com o objetivo de prender líderes das facções e pôr fim a conflitos entre facções rivais.
Durante a entrevista, Castro ressaltou que o estado enfrenta atualmente o desafio de lidar com o que ele descreveu como “uma verdadeira máfia” e uma “organização perigosíssima”. Segundo ele, essa entidade criminosa não se limita ao Rio de Janeiro, mas está se expandindo para além das fronteiras do estado e infiltrando-se em diversas esferas da sociedade brasileira.
“Não estamos mais falando de uma briga entre milicianos e traficantes. Estamos enfrentando uma máfia real, que se tornou muito mais do que era antes, envolvendo o tráfico de drogas e armas. Esta máfia está penetrando em instituições, poderes, comércio e serviços”, disse o governador.
A coletiva foi convocada após as autoridades encontrarem os corpos dos supostos executores dos médicos, que, de acordo com informações iniciais, teriam sido mortos a mando de uma organização criminosa. Castro enfatizou a necessidade de uma abordagem robusta e coordenada para combater essa ameaça crescente em todo o país.
Além disso, o governador destacou a importância da colaboração entre o Governo Federal e as forças estaduais para enfrentar o crime organizado e garantir a segurança da população.