A anulação das provas do acordo de leniência da Odebrecht, determinada pelo ministro Dias Toffoli, do Supremo Tribunal Federal, ganhou protagonismo e não caiu bem tanto para opinião pública, quanto por boa parte dos parlamentares.
O líder da oposição na Câmara dos Deputados, Carlos Jordy (PL), afirmou: “Agora só falta mandar o estado brasileiro ressarcir o dinheiro da corrupção devolvido por empreiteiras. É isso que acontece quando se indica um amigo para o Supremo”.
O próprio senador Sergio Moro elevou o tom: “A corrupção nos governos do PT foi real, criminosos confessaram e mais de R$ 6 bilhões foram recuperados para a Petrobras. Esse foi o trabalho da Lava Jato, dentro da lei, com as decisões confirmadas durante anos pelos tribunais superiores”.
Boa parte da população também se indignou diante do que se viu e ouviu nesta quarta-feira, com postagens em redes sociais com os termos: ‘absurdo’, ‘fim da linha’ e ‘falta de justiça’.
Desmoralizar a Operação Lava Jato – que desnudou um dos maiores esquemas de corrupção que se tem notícia – se tornou um mantra do Governo Federal e também da Suprema Corte.