O governo venezuelano, liderado por Nicolás Maduro, reafirmou seu interesse em estabelecer uma cooperação sólida com o Banco do BRICS como parte de sua estratégia para impulsionar a colaboração econômica e atenuar os impactos das sanções econômicas impostas pelos Estados Unidos. Este compromisso foi formalizado através de um encontro entre a vice-presidente da Venezuela, Delcy Rodríguez, e a presidente do Banco do BRICS, Dilma Rousseff (PT), durante uma visita oficial à China da vice venezuelana.
É importante situar esse desenvolvimento no contexto das extensas sanções econômicas aplicadas pelos Estados Unidos contra a Venezuela em decorrência da fraude eleitoral que resultaram na controversa reeleição de Nicolás Maduro como presidente. Essas sanções exerceram um impacto severo sobre uma economia já debilitada, impulsionando o governo venezuelano a buscar parcerias financeiras internacionais como uma estratégia de mitigação.
A reunião entre Delcy Rodríguez e Dilma Rousseff destaca o desejo da Venezuela de estabelecer vínculos econômicos sólidos com o Banco do BRICS. Este banco representa uma coalizão de nações emergentes que estão cooperando para fortalecer suas relações econômicas e financeiras. A Venezuela enxerga nessa parceria uma oportunidade para diversificar suas fontes de financiamento e reduzir sua dependência do dólar americano.
Assim como o presidente Lula (PT), o ditador venezuelano Nicolás Maduro enfatiza o compromisso com o processo global de desdolarização, que no caso da Venezuela é uma resposta direta às sanções econômicas. Isso envolve a redução da dependência do dólar nas transações comerciais internacionais e o estímulo ao uso de outras moedas ou instrumentos financeiros. É relevante observar que Dilma Rousseff, associada ao presidente Lula, compartilha uma afinidade ideológica com o regime venezuelano, o que pode influenciar a natureza da cooperação entre a Venezuela e o Banco do BRICS.