O chefe da diplomacia da União Europeia, Josep Borrell, disse que o bloco não reconhece a legitimidade democrática da reeleição de Nicolás Maduro como presidente da Venezuela. Maduro foi declarado vencedor nas eleições de 28 de julho, mas a oposição garante ter provas de que o resultado foi fraudado.
“Consideramos que a vitória eleitoral que ele proclama não foi provada. E como não foi provada, não temos por que acreditar nela. Se eu não acredito que ele ganhou as eleições, não posso reconhecer a legitimidade democrática proporcionada pelas eleições”, declarou Borrell.
Já o candidato da oposição, Edmundo González Urrutia, participou da reunião em Bruxelas por videoconferência e apresentou um quadro da situação em seu país. Segundo ele, o bloco tem pedido repetidamente as atas. Mas, um mês depois, não há esperança de que o ditador as apresente.
Os ministros europeus também concordam em não reconhecer a vitória eleitoral proclamada pelo socialista.