A União Europeia (UE) anunciou um acordo político para implementar novas sanções contra a Rússia, marcando a décima terceira rodada de medidas punitivas desde a invasão da Ucrânia em 2022. Este pacote de sanções será formalmente aprovado no segundo aniversário do conflito.
As autoridades da UE informaram que este conjunto de sanções afetará cerca de 200 pessoas e entidades, em sua maioria da Rússia.
A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, celebrou o acordo entre os 27 países do bloco. Em uma mensagem na mesma rede social, destacou a necessidade de continuar enfraquecendo o Vladimir Putin, enfatizando que a UE está avançando para reduzir ainda mais o acesso da Rússia a drones.
Von der Leyen também apontou que este novo pacote eleva para cerca de 2.000 o número de pessoas sancionadas pela participação na guerra da Rússia contra a Ucrânia.
O rascunho do acordo inclui restrições ao comércio de empresas da UE com três sociedades chinesas que forneceram armas ao exército russo, marcando assim a primeira vez que entidades chinesas são afetadas por sanções europeias à Rússia.
O texto também impõe sanções a empresas sediadas na Turquia e na Índia por ajudar a Rússia a contornar as sanções anteriores definidas pela UE.
Além disso, o pacote inclui o ministro norte-coreano da Defesa, Kang Sun Nam, na lista de sancionados por fornecer mísseis balísticos à Rússia.
Todavia, as sanções continentais ainda não conseguiram atingir seu objetivo de enfraquecer o Kremlin, que recentemente tomou a cidade chave de Avdiivka e aumentou sua produção militar.