O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) anunciou nesta quarta-feira (8) que foi convidado pelo presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, para sua posse em 20 de janeiro de 2025. A declaração foi feita em publicação no X (antigo Twitter), onde Bolsonaro destacou sua honra pelo convite e agradeceu ao filho, o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP), pelo papel nas relações com a família Trump. Apesar do gesto diplomático, Bolsonaro enfrenta restrições legais que impedem sua saída do Brasil, uma vez que seu passaporte foi apreendido em fevereiro de 2024.
Para viabilizar sua presença no evento, o ex-presidente informou que seu advogado, Paulo Bueno, solicitou ao ministro do STF, Alexandre de Moraes, a devolução do documento. A retenção do passaporte ocorreu no contexto de investigações sobre suposta tentativa de golpe do 8 de janeiro de 2023. Eduardo Bolsonaro também se pronunciou, classificando a decisão da Justiça como parte de uma “perseguição de ativismo judicial”, apontando semelhanças com os problemas enfrentados por Trump nos Estados Unidos.
Enquanto isso, Lula da Silva (PT) não deverá comparecer à cerimônia de posse de Trump, apesar de ter reconhecido a vitória do republicano. Bolsonaro, por sua vez, reforçou anteriormente seu apoio ao retorno de Trump ao poder, destacando o impacto positivo do republicano na estabilidade global e na luta contra a censura.