O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), aceitou o convite do primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, e se reuniu na terça-feira (19) com o premiê israelense e o presidente do país, Isaac Herzog, em Jerusalém. A visita, que também conta com a participação do governador de Goiás, Ronaldo Caiado (União), ocorre em meio a uma crise diplomática entre Brasil e Israel, após Lula (PT), declarado persona non grata pelo estado de Israel, comparar os ataques israelenses contra o grupo terrorista Hamas ao Holocausto, gerando tensões nas relações bilaterais.
Após quatro anos de relações próximas durante o governo de Jair Bolsonaro (PL), as relações entre Brasil e Israel enfrentam uma nova fase de tensão, especialmente após declarações polêmicas de Lula. O petista comparou os ataques israelenses na Faixa de Gaza ao Holocausto, o que provocou uma forte reação por parte de Israel e aprofundou a crise diplomática entre os dois países. O encontro de Tarcísio de Freitas em Israel busca amenizar essas tensões e fortalecer os laços bilaterais.
Dias antes da visita a Israel, Tarcísio de Freitas assinou em São Paulo a adesão à definição de antissemitismo da IHRA (Aliança Internacional para a Recordação do Holocausto). Essa medida, adotada por 40 países, tem como objetivo combater a negação do Holocausto e o antissemitismo em nível mundial. A assinatura do documento representa um compromisso do governo de São Paulo no combate ao ódio e na promoção da tolerância e do respeito mútuo.