Enquanto o Governo Federal retroage com quase 4 dezenas de ministérios e dilatando cada vez mais a maquina pública, o governo de São Paulo caminha a passos largos na direção correta do liberalismo econômico com consciência de gastos e planejamento futuro.
Prova disso é a posição de Tarcísio de Freitas (Republicanos) diante da Sabesp. Ele voltou a defender a privatização da estatal. Segundo o governador paulista, a privatização da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo fará com que a empresa se torne ‘um grande player global’ na área do saneamento. Foi durante a assinatura do decreto que cria o programa UniversalizaSP. O objetivo da iniciativa é oferecer apoio técnico para que municípios atinjam metas de universalização dos serviços de fornecimento de água tratada, com coleta e tratamento de esgoto. O programa visa beneficiar 250 cidades paulistas que não são atendidas pela Sabesp.
O governo do Estado de São Paulo planeja iniciar em 2024 as audiências e consultas públicas sobre o tema. Ainda não foram definidas as datas dos leilões. A privatização da companhia é considerada a joia da coroa de Tarcísio. O processo pode trazer redução nas tarifas e avançar na qualidade dos serviços. Nas mãos da iniciativa privada, há também possibilidade de uma maior distribuição de dividendos para os acionistas, gerando assim um fluxo sempre positivo de investimentos.