Diante da recente perseguição ao bolsonarismo, o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), afirmou à RFI que Bolsonaro permanece como o “grande líder da direita”. No entanto, sua proximidade política com o ex-prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab (PSD), tem sido alvo de críticas da direita conservadora, especialmente após o pedido de Kassab para indiciar Bolsonaro na CPMI do 8 de Janeiro.
O silêncio do governador diante das demandas dos bolsonaristas por um posicionamento mais firme em defesa da direita e o afastamento dos ‘inimigos’, incluindo Kassab, como braço direito de Tarcísio, têm gerado tensões, especialmente após confirmar sua presença em um evento político convocado por Bolsonaro para o próximo dia 25, na Avenida Paulista, em São Paulo, onde os conservadores se manifestarão contra a perseguição política.
Às vésperas da campanha eleitoral para prefeitos e vereadores, a recusa de Bolsonaro em apoiar candidatos do PSD nas eleições municipais foi revelada em áudio divulgado pelo jornal O Estado de S. Paulo, intensificando as tensões políticas entre os conservadores e o que eles consideram ‘infiltrados na direita’. Diante desse contexto, o papel de Tarcísio como um dos grandes nomes do bolsonarismo em 2026 é colocado à prova, enquanto ele busca manter uma relação próxima com Bolsonaro, mesmo mantendo seus inimigos por perto.