O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, tenta convencer a todo custo, o presidente Lula (PT) a não apoiar uma mudança na meta fiscal para 2024.
Sozinho na cúpula governista, Haddad tem buscado ajuda “de fora” nessa missão. O ministro, quer mostrar ao mercado de que vai seguir a meta de déficit zero para o próximo ano, com margem de tolerância de 0,25%, conforme definido no novo arcabouço fiscal.
Nesta terça-feira (13), o deputado federal Lindbergh Farias (PT-RJ) protocolou na Câmara um pedido de alteração da meta fiscal para 1%.
Lula já disse que a meta zero será difícil de atingir. Mas, mesmo assim Haddad, corre e faz um trabalho de convencimento para conseguir o feito.
Sem apoio da Casa Civil e Desenvolvimento Social, o ministro busca apoio de todos os lado e levou o diretor de Política Monetária do Banco Central, Gabriel Galípolo, o presidente do BNDES, Aloízio Mercadante, e o ex-ministro da Fazenda Guido Mantega para um encontro com Lula no Palácio do Alvorada. Tudo isso, para referendar os planos de Haddad.
Como sempre, Lula diz que é preciso investir. O petista, tem dito que não quer que os ministérios guardem “dinheiro no caixa” e tem incentivado os ministros a serem os “melhores gastadores”.
Haddad se mostra irritado quando o presidente fala em investimentos. O argumento usado pelo ministro é que é possível seguir gastando e respeitando o arcabouço fiscal.