Recentemente, a rede de Metrô de São Paulo enfrentou sua segunda paralisação em menos de uma semana, cortesia do sindicato dos metroviários. Os motivos por trás desses protestos podem variar, mas a verdade é que a população é a que mais sofre com essas interrupções constantes no serviço de transporte. Além disso, essas paralisações geram perdas econômicas enormes aos cofres públicos, sem deixar de mencionar que as linhas privatizadas da CPTM e o metrô não foram afetadas por esses transtornos, deixando claro que o setor privado é capaz de oferecer um serviço mais eficiente.
O caso mais recente de paralisação do Metrô foi motivado por um protesto dos funcionários contra a empresa pública, e o anterior foi por razões políticas, onde o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), próximo do ex-presidente Bolsonaro (PL), foi alvo das críticas dos sindicatos fardados de petismo. Essas situações são emblemáticas do que vemos frequentemente no Brasil: sindicatos que se tornam refúgios para partidos políticos de esquerda, mais preocupados com seus benefícios e com fazer pouco, do que com a qualidade do serviço prestado à população.
Esse cenário não se limita ao Metrô. A Sabesp e a CPTM também enfrentam problemas similares, com uma parcela dos funcionários relutantes em aceitar que a gestão privada poderia cobrar eficiência e até mesmo demiti-los em caso de greves por motivos políticos ou sabotagens contra a prestação do serviço. Os sindicatos, com suas ações frequentes de paralisação, estão mostrando, ironicamente, a urgente necessidade de privatização.
A privatização não é uma palavra proibida, mas sim uma solução. Ela pode gerar eficiência nas operações, reduzindo a politização de empresas públicas. Quando uma empresa é administrada pelo setor privado, os critérios são claros: lucro e eficiência. Isso não quer dizer que não devemos considerar o bem-estar dos trabalhadores, mas é fundamental encontrar um equilíbrio entre os interesses dos funcionários e a qualidade do serviço oferecido.
Devemos lembrar que a privatização não é um fim em si mesma, mas um meio para atingir um objetivo maior: garantir que os serviços essenciais sejam prestados de forma eficaz, atendendo às necessidades da população. A experiência das linhas privatizadas da CPTM e do Metrô de São Paulo nos mostra que a iniciativa privada pode ser a solução para evitar as frequentes paralisações que tanto prejudicam o cidadão e a economia do estado.
Neste momento, São Paulo, e o Brasil precisam de soluções pragmáticas que reduzam os problemas causados pelas paralisações frequentes no setor público. A privatização é uma dessas soluções, e os sindicatos, com suas ações, estão apenas fortalecendo o argumento a favor dela. Não se trata de uma questão ideológica, mas de eficiência e qualidade de serviço. É hora de priorizar o interesse da população e permitir que o progresso siga seu curso, sem entraves ideológicos.