A ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet (MDB), apresentou um plano de revisão de gastos públicos com o objetivo de equilibrar as contas do governo em um período de dez anos. Essa estratégia contrasta com a anterior, que evitava cortes diretos nos gastos, optando por medidas alternativas. Para aumentar a arrecadação, foram adotadas medidas como a tributação de fundos exclusivos, embora o escopo completo das revisões ainda não tenha sido divulgado.
No âmbito da revisão, estão incluídos o INSS, com uma meta de economia anual de R$ 12,5 bilhões por meio da revisão de benefícios, e o Proagro, um seguro rural voltado à agricultura familiar. Apesar do aumento substancial de verbas, justificado como resposta às mudanças climáticas, permanecem dúvidas sobre a eficiência e a aplicação desses investimentos nas mãos do governo Lula (PT).
A ministra garantiu a continuidade dos programas sociais e a revisão anual do salário mínimo acima da inflação, mas sugeriu uma possível mudança na política salarial do governo, com a valorização do salário mínimo além da inflação fora do escopo atual. Essas medidas, embora visem estabilizar as contas públicas, não são claras e geram incertezas sobre o impacto nas camadas mais vulneráveis da população e o futuro das políticas sociais no país.