As empresas de serviços funerários estão se movimentando nos bastidores, junto ao Senado, para tentar reverter essa alta iminente de impostos. A alíquota que recairá sobre o setor já está prevista na Reforma Tributária. O tributo vai chegar a 26,5%, uma alta de 206% comparado aos atuais 8,65%.
Atualmente, os serviços funerários são relativamente isentos de tributações elevadas, o que tem gerado controvérsias sobre a necessidade de revisão. Quem atua nessa área diz que a proposta de aumento, se aprovada, afetaria diretamente como esses serviços são taxados, com a possibilidade de um aumento significativo no custo final para as famílias que enfrentam a perda em um momento de extrema fragilidade.
Mas a Secretaria de Comunicação Social rebate essa possibilidade.
“Peças de desinformação estão repercutindo a informação falsa de que a reforma tributária aumentaria em 206% os impostos sobre serviços funerários. No entanto, este cálculo desconsidera que o novo modelo de tributação permitirá ao contribuinte recuperar integralmente os tributos pagos em suas aquisições, na forma de crédito”, diz a nota.
Fernando Haddad segue no epicentro da polêmica com inúmeras piadas na internet. O atual ministro da Fazenda é chamado, ‘carinhosamente’, de ‘Zé do Taxão’.