A Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado aprovou por unanimidade o nome de Gabriel Galípolo, indicado por Lula, para presidir o Banco Central. O Plenário do Senado também deu aval ao economista à frente da instituição. Ele vai assumir a cadeira de Roberto Campos Neto, que encerra o mandato em 31 de dezembro. A partir de 2025, terá pela frente um mandato de quatro anos no comando do Banco Central.
Durante a sabatina, Galípolo abordou questões como a política monetária, o combate à inflação e a independência do Banco Central, reforçando o compromisso com uma gestão orientada pelos interesses do povo brasileiro. Também destacou a importância de um diálogo constante entre a autarquia e outras esferas do governo para assegurar a estabilidade econômica.
O economista é o atual diretor de Política Monetária do BC. Entre 2022 e 2023, ele esteve nas equipes de campanha do então candidato ao Planalto, de transição de Governo e do Ministério da Fazenda, chefiado por Fernando Haddad.
A indicação de Gabriel Galípolo para a presidência do Banco Central foi formalizada em 28 de agosto.