Neste domingo (14), ativistas de direita se reuniram na Avenida Paulista, em São Paulo, para uma manifestação contra Lula (PT) e o ministro do STF, Alexandre de Moraes. O ato, promovido pelo Movimento Liberdade e divulgado pela deputada Carla Zambelli (PL-SP), contou com a presença de parlamentares como o senador Eduardo Girão (Novo-CE) e incluiu gritos de “Trump vive” em solidariedade ao ex-presidente Donald Trump, que sofreu uma tentativa de assassinato no último final de semana. Um boneco inflável de Lula vestido de presidiário e o número “13-171” estampado na roupa foi uma das principais atrações do protesto.
O ato também incluiu críticas aos presidentes da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), e do Senado Federal, Rodrigo Pacheco (PSD-MG). Durante a manifestação, foram frequentes os pedidos de libertação dos presos pelos eventos do 8 de janeiro. Uma motociata partiu do Sambódromo, passou por Jundiaí (SP) e se uniu aos manifestantes na Paulista. Em seu discurso, Carla Zambelli atacou Lula, afirmando: “Ladrão, safado, vagabundo. Cortou um dedo para poder aposentar e não precisar trabalhar mais. Analfabeto político, anão diplomático. Existe um pedido de impeachment dele assinado por 144 deputados”.
Além de São Paulo, a capital mineira, Belo Horizonte, também sediou manifestações semelhantes. Os protestos foram marcados por pessoas segurando placas verdes e amarelas com os dizeres “Fora Lula” e outras enroladas em bandeiras do Brasil. Durante a execução do hino nacional, as bandeiras brasileira e norte-americana foram erguidas, reforçando a solidariedade ao ex-presidente Trump. O sósia do presidente argentino Javier Milei comparou o atentado à facada sofrida por Bolsonaro em 2018, afirmando: “Esse é o modus operandi da esquerda. É a morte, é a destruição”. O ato na Paulista não contou com a presença do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), que esteve em Santos (SP) participando do lançamento da pré-candidatura de Rosana Valle (PL) à Prefeitura.