O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) assinou nesta quarta-feira (1º) uma operação de GLO (Garantia da Lei e da Ordem) nos portos de Itaguaí (RJ), Rio de Janeiro e Santos (SP) e nos aeroportos do Galeão (RJ) e de Guarulhos (SP). A operação estará ativa até maio de 2024. Lula assinou o decreto de no Palácio do Planalto.
“Esse decreto ele estabelece a criação de uma operação integrada de combate ao crime organizado, e por isso estou fazendo esse decreto de GLO especificamente para o porto do Rio de Janeiro, porto de Santos, porto de Itaguaí, aeroporto do Galeão e aeroporto de Guarulhos”, disse Lula.
O petista afirmou que as ações de segurança serão coordenadas pelos ministros da Justiça, Flávio Dino, e da Defesa, José Mucio. De acordo com o ministro da Justiça, Flávio Dino, serão disponibilizados 3.700 homens para a operação.
As pastas apresentarão um plano de modernização de atuação da Polícia Federal, Polícia Rodoviária Federal, Polícia Penal, Exército, Aeronáutica e Marinha.
Estiveram também no evento os comandantes da Marinha, almirante Marcos Olsen; do Exército, general Tomás Paiva; e da Aeronáutica, brigadeiro Marcelo Damasceno; e o diretor-geral da Polícia Federal, Andrei Rodrigues.
O comandante da Aeronáutica, Marcelo Damasceno, explicou que os militares terão ‘poder de polícia’ nos aeroportos de Guarulhos e do Galeão.
Vale lembrar
Na última sexta-feira, o presidente disse em café com jornalistas que não decretaria a GLO no Rio para conter a crise “enquanto for presidente”. Disse que não cabe a militares ficar nas favelas “brigando com bandido”. Ele tinha dito também, que a última experiência de GLO no Rio foi cara e não deu resultados.
“Não vamos fazer nenhuma intervenção como foi feita há pouco tempo atrás em que se gastou uma fortuna com o Exército no Rio e não se resolveu nada. Quando se faz intervenção abrupta, os bandidos tiram férias. Quando termina a intervenção, eles voltam”, disse Lula.