O governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), reafirmou seu compromisso contra o antissemitismo em uma cerimônia no Palácio da Liberdade, em Belo Horizonte, na segunda-feira (8). Durante o evento, Zema assinou uma declaração conjunta de cooperação entre Minas Gerais e o Estado de Israel, além de adotar a Definição de Antissemitismo da Aliança Internacional de Memória do Holocausto. O governador enfatizou a importância do respeito aos direitos humanos: “O ser humano deve ser respeitado em toda sua plenitude, independentemente de cor, raça, crença religiosa, ou de qualquer outra questão. Somos todos iguais”.
A assinatura do documento por Zema alinha Minas Gerais a outros estados brasileiros que também adotaram a definição internacional de antissemitismo, como São Paulo e Rio de Janeiro. A iniciativa visa permitir que o estado use esta definição como um recurso educacional para abordar e prevenir atividades relacionadas ao preconceito e discriminação contra judeus. O embaixador de Israel no Brasil, Daniel Zonshine, destacou a relevância do acordo: “Esse documento é importante pois é um fenômeno que preocupa a todos nós e tem de ser combatido”.
Enquanto governadores de direita como Zema e Tarcísio de Freitas (Republicanos) promovem ações contra o antissemitismo, o governo Lula (PT), adota uma postura pró-Palestina. Recentemente, Lula manifestou apoio aos palestinos e criticou Israel em eventos internacionais. Em Assunção, ele declarou: “Nos orgulhamos de ser o primeiro país do bloco a ratificar o acordo de livre comércio com a Palestina — mas não posso deixar de lamentar que isso ocorra no contexto em que o povo palestino sofre as consequências de uma guerra totalmente irracional”. A posição do governo petista tem alimentado tensões com o governo israelense e recebido críticas por sua aproximação com entidades acusadas de cooperar com grupos terroristas na Faixa de Gaza.