O relator da minirreforma eleitoral no senado, Marcelo Castro (MDB-PI) pediu uma reunião com o presidente da Casa, Rodrigo Pacheco (PSD-MG). O objetivo é bem claro: convencê-lo a apressar a votação do Projeto de Lei em tempo das alterações valerem já para as eleições municipais de 2024. Para que isso ocorra, o plenário terá que apreciar a proposta até o dia 6 de outubro.
Toda essa pressa do parlamentar se justifica depois do recente posicionamento de Pacheco sobre esse PL, que já descartou aprovar o texto a toque de caixa. Para o presidente do Senado, temas tão complexos não podem ser votados de forma ‘açodada’ sem permitir uma análise aprofundada por parte dos senadores.
Essa minirreforma é apontada por especialistas como um retrocesso na já atabalhoada política brasileira. Entre os pontos de maior polêmica estão a flexibilização do índice de 30% de candidaturas femininas e a possibilidade de uso de recursos da cota feminina em candidaturas de homens.
Vez e outra, uma parcela de nossos representantes em Brasília parece ter o dom de surpreender a todos – infelizmente isso acontece com certa frequência – e pelo lado negativo.