As forças ucranianas se retiraram da cidade de Avdiivka, no leste da Ucrânia, marcando um recuo importante, de acordo com o general Oleksandr Syrskyi, novo chefe das Forças Armadas da Ucrânia.
A decisão do general de recuar está alinhada com sua posição anterior de priorizar a preservação de vidas em detrimento de ganhos territoriais. Apesar das forças ucranianas lutarem, elas se viram em desvantagem numérica e de armamento em relação às tropas russas.
A queda de Avdiivka representa uma grande vitória para Moscou, marcando seu avanço mais significativo desde a queda de Bajmut, cidade militarmente importante. O local, brevemente ocupado pela Rússia em 2014 antes de ser retomado pela Ucrânia, agora jaz quase totalmente destruída, juntando-se à lista de assentamentos ucranianos devastados pelo conflito em curso.
A disparidade de tamanho entre a Ucrânia e a Rússia tem se tornado cada vez mais evidente à medida que a guerra avança e o apoio ocidental a Kiev diminui.
As tropas russas, fortemente concentradas na área de Avdiivka, lançaram ataques implacáveis às posições ucranianas, bombardeando-as com até 60 bombas por dia.
Enquanto as forças ucranianas continuam a resistir aos avanços russos em outras áreas, a falta de apoio substancial do Ocidente tem prejudicado seus esforços. Apesar do fornecimento de ajuda militar à Ucrânia, atrasos na aprovação de US$ 95 bilhões deixaram as tropas ucranianas praticamente paralisadas.
A retirada de Avdiivka sublinha as complexas dinâmicas geopolíticas em jogo, com a política global exercendo uma influência significativa no campo de batalha. A perda da cidade, agora levanta questões sobre a capacidade da Ucrânia de dar um final ao conflito.