O presidente do PL, Valdemar Costa Neto, fez duras críticas a operação da Polícia Federal contra o ex-diretor-geral da Abin, o deputado federal Alexandre Ramagem (PL-RJ). O parlamentar foi o coordenador da segurança do ex-presidente na campanha de 2018. “Está claro que mais essa operação da PF de hoje contra o deputado Alexandre Ramagem é uma perseguição por causa do Bolsonaro. Esse negócio de ficar entrando nos gabinetes é uma falta de autoridade do Congresso Nacional. Rodrigo Pacheco deveria reagir e tomar providências”, publicou em uma rede social.
Valdemar disse que o mandado de busca e apreensão expedido contra Ramagem o elegerá mais facilmente nas eleições municipais deste ano. Ele foi escolhido pelo partido como candidato na disputa pela Prefeitura do Rio de Janeiro. O político foi um dos alvos de uma operação da PF que investiga o suposto uso ilegal de uma ferramenta de espionagem em sistemas da Agência Brasileira de Inteligência.
A operação da PF recebeu inúmeras críticas.
O deputado federal Rodolfo Nogueira (PL-MS), vice-líder do partido na Câmara, afirmou: “A PF, que um dia já foi aclamada por prender bandidos, hoje presta um desserviço ao perseguir os opositores do governo Lula”.
Segundo o deputado federal Sargento Gonçalves (PL-RN), a ação é uma perseguição aos críticos do Governo Federal: “Está claro que essas operações contra deputados da oposição evidenciam uma clara perseguição a esses parlamentares e esse espectro político. Precisamos nos manter firmes perante esse período de turbulência”.
A assessoria do parlamentar não comentou a ação da Polícia Federal.