O presidente do INSS, Alessandro Stefanutto, pediu demissão depois de uma ação da Polícia Federal e da Controladoria-Geral da União contra um esquema de fraude bilionário contra os pensionistas. A decisão veio depois que Lula pediu a ele para entregar o cargo. Stefanutto ocupava o cargo desde julho de 2023. Ele é investigado por suspeita de envolvimento em um esquema de descontos irregulares em benefícios previdenciários que podem passar de R$ 6 bilhões.
A operação ocorre no Distrito Federal e em 14 estados: Alagoas, Amazonas, Ceará, Goiás, Maranhão, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Paraná, Pernambuco, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, São Paulo e Sergipe. Seis servidores públicos também foram afastados.
Segundo a PF, o esquema operava por meio de terceiros, que realizavam cobranças não autorizadas sobre aposentadorias e pensões de beneficiários do INSS. A exoneração foi publicada em uma edição extra do Diário Oficial. A defesa de Stefanutto afirmou que não vai se pronunciar porque não teve acesso ao processo.