O presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), deve aumentar a pressão sobre o Governo Federal para definir as nomeações na Fundação Nacional de Saúde, que segue sob o comando interino Alexandre Ribeiro Motta desde julho do ano passado. Com o fim do recesso, Lira espera por uma conclusão ainda na primeira quinzena de fevereiro.
Motta foi indicação do ministro da Casa Civil, Rui Costa. Mas o PP quer garantir indicações de comando e de superintendências. Com orçamento bilionário, outras legendas como o PSD, o Republicanos e o União Brasil também estão de olho em uma fatia da Funasa.
O órgão é um dos principais destinos de emendas parlamentares individuais, uma vez que cerca de 50% delas são alocadas na Saúde. O atual governo chegou a propor a extinção da entidade logo no início de 2023. A ideia seria repassar as funções da Funasa para o Ministério das Cidades.
Em junho, a Fundação Nacional de Saúde foi recriada após acordo entre a União e o Congresso.