A morte do economista e ex-ministro da Fazenda, Delfim Netto, repercutiu em todo o país.
O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), prestou condolências à família e destacou a biografia de Delfim: “Profundo conhecedor das ciências econômicas, ocupou papel altivo na história do Brasil desde 1967, quando se tornou, aos 38 anos, o mais jovem ministro do país”, afirmou.
O presidente do Tribunal de Contas da União, Bruno Dantas, afirmou que a Corte se despede do ex-ministro com profunda tristeza e destacou sua importância nos cenários políticos e econômicos: “Delfim Netto também deixou inestimável legado intelectual. Professor emérito da Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade da Universidade de São Paulo (FEA-USP), compartilhou seu vasto conhecimento e publicou diversos livros e artigos sobre a economia brasileira, muitos dos quais inspiraram o desenvolvimento institucional do TCU”, escreveu.
O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), destacou sua admiração pelo ex-ministro: “Poucos sabem, mas Delfim Netto foi um dos incentivadores da minha candidatura ao governo de São Paulo. Serei eternamente grato pelos seus conselhos. Meus sentimentos à sua família, com a certeza de que descansa em paz”, publicou.
Antonio Delfim Netto morreu na madrugada desta segunda-feira (12), em São Paulo, aos 96 anos. Ele estava internado em um hospital, na zona sul da cidade, e a causa da morte não foi divulgada.