Polícia prende hacker do BC, mas líderes de fraude a aposentados continuam soltos

Redação 011
2 Min
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foto: Marcello Casal Jr./ Agência Brasil

A Polícia Civil de São Paulo prendeu, nesta quinta-feira (3), um ex-funcionário terceirizado do Banco Central suspeito de facilitar o recente ataque hacker à empresa C&M Software. Segundo as investigações, ele forneceu acesso ao sistema sigiloso do BC, permitindo que os invasores operassem como se fossem uma instituição financeira legítima. A C&M, responsável pela interligação de instituições financeiras ao Sistema de Pagamentos Brasileiro, afirmou que seus sistemas críticos seguem íntegros e que a ação foi resultado da violação de credenciais de um cliente.

Enquanto isso, os principais envolvidos na fraude bilionária contra aposentados seguem soltos. A Operação Sem Desconto, da Polícia Federal e CGU, revelou a cobrança indevida de R$ 6,3 bilhões entre 2019 e 2024, por meio de descontos não autorizados nos benefícios de aposentados e pensionistas. Apesar de três prisões na primeira fase da operação, realizada em abril, e mais duas em junho, os líderes do esquema ainda não foram localizados pelas autoridades, mesmo após o cumprimento de 211 mandados de busca e apreensão.

A diferença no tratamento dado aos dois casos chama a atenção sobre a agilidade na busca de suspeitos dependendo do crime cometido. No episódio do ataque à C&M, a prisão ocorreu em menos de 24 horas após a identificação do suspeito. Já no caso dos aposentados, mesmo com sequestro de bens que somam mais de R$ 1 bilhão, os mandantes do esquema continuam fora do alcance da lei.

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