As ações da Petrobras (PETR4 e PETR3) sofreram uma queda drástica no pregão de quarta-feira (28), resultando em uma perda de cerca de R$ 30 bilhões em valor de mercado. Esse declínio abrupto foi desencadeado pelas declarações do presidente-executivo Jean Paul Prates (PT), que sinalizaram uma postura mais cautelosa em relação aos dividendos extraordinários.
A reação negativa do mercado às declarações do presidente da estatal petrolífera revelou incerteza quanto ao futuro da empresa, que já enfrentou momentos de perdas importantes durante a administração de líderes do PT, como Lula e Dilma. A prudência anunciada em relação aos dividendos extraordinários preocupa devido ao potencial de retorno aos acionistas, especialmente em um período de transição para fontes de energia renovável.
As declarações do presidente da estatal à Bloomberg trazem dúvidas sobre o panorama futuro dos dividendos e a direção que a Petrobras planeja seguir. Em um recente relatório, analistas do Goldman Sachs destacaram uma possível entrega de dividendos de aproximadamente 11% em 2024 e 8% em 2025, uma redução expressiva em comparação com os dividendos pagos durante os últimos anos da gestão do presidente Jair Bolsonaro (PL), que ultrapassavam os 60%, colocando a empresa entre uma das mais rentáveis do mundo.