A recente operação da Polícia Federal, que teve como alvos Jair Bolsonaro e Valdemar Costa Neto, tem provocado agitação política em São Paulo, especialmente à luz das eleições de 2024. Acusados de participação em uma suposta tentativa de golpe de Estado, esses líderes políticos tornaram-se centro de debates, em um momento de negociações para a definição do vice na chapa do prefeito Ricardo Nunes (MDB).
Enquanto Nunes busca apoio de figuras como Bolsonaro, Aldo Rebelo, Paulinho da Força e Michel Temer para reforçar sua candidatura, a situação se torna cada vez mais complexa, especialmente diante da narrativa agressiva contrária promovida pelo deputado federal Guilherme Boulos (PSol).
Nesse contexto, vozes da direita descrevem os eventos como uma perseguição política, destacando a proibição de Bolsonaro de deixar o país por decisão monocrática do ministro do STF Alexandre de Moraes, bem como a pressão sobre seu entorno sob diversos argumentos. Além disso, setores da esquerda radical buscam mecanismos legais para dificultar a participação de partidos como o PL nas eleições de 2024, visando aumentar as chances de agremiações como o PT, PSol e PSB nas disputas municipais.