A líder opositora venezuelana, María Corina Machado, denunciou uma “brutal repressão” por parte do regime de Nicolás Maduro contra sua equipe de campanha, após a detenção do chefe da formação, Henry Alviárez, e da secretária política, a ex-deputada Dignora Hernández.
“Alerta mundial! O regime de Maduro desencadeia brutal repressão contra minhas equipes de campanha (…) Essas ações covardes pretendem fechar o caminho da Venezuela para a mudança e a liberdade em paz e democracia”, disse Machado em um comunicado.
Machado, recentemente eleita por ampla maioria como a candidata da maioria opositora para as eleições presidenciais de 28 de julho, instou os venezuelanos a manterem a fortaleza e a coragem nestes momentos difíceis.
“Venezuelanos, peço-lhes força e coragem nestes momentos difíceis. Hoje, mais do que nunca, precisamos estar unidos e firmes para continuar avançando em direção aos nossos objetivos”, acrescentou a líder do Vente Venezuela.
Machado fez um apelo à comunidade internacional e à cidadania venezuelana para que tomem medidas concretas contra a repressão e as violações dos direitos humanos pelo regime de Maduro. Ela destacou que a luta na Venezuela vai além do político.
“O regime, pela força, pelos maus tratos, pode tentar atrasar a transição, mas não pode evitá-la”, afirmou Machado, considerando esses atos repressivos como um sinal de fraqueza do regime de Maduro.
A formação Vente Venezuela denunciou que Alviarez e Hernández são vítimas de um “sequestro” pelo regime e alertou a comunidade internacional sobre essas detenções.
A detenção de ambos os funcionários provocou uma forte reação na comunidade internacional, que condenou as ações do regime de Maduro e exigiu o respeito aos direitos fundamentais e a libertação dos detidos.