A Operação Escudo resultou na prisão de 58 pessoas, incluindo membros do PCC, e apreensão de drogas e armas na Baixada Santista. Em cinco dias de ação policial, foram recolhidos 385 quilos de drogas e 18 armas, impactando significativamente a atividade criminosa na região. Além disso, 2.125 automóveis e 916 motocicletas foram vistoriados, com a remoção de veículos suspeitos de envolvimento em crimes.
Já no governo de Jair Bolsonaro (PL) foi revelada a sofisticação das atividades financeiras do PCC, envolvendo transferências internacionais de recursos para contas nos EUA e na China, por meio de empresas fantasmas. Postos de combustíveis e farmácias também foram utilizados como fachada para lavagem de dinheiro. Essas descobertas demonstram a complexidade das operações da organização criminosa.
A Operação Escudo foi motivada pelo trágico assassinato do soldado Patrick Bastos Reis durante o patrulhamento no Guarujá, impulsionando a ação das forças de segurança para identificar todos os envolvidos no crime. O Governo do Estado de São Paulo decidiu sufocar as organizações criminosas que operam na Baixada Santista, visando reduzir a incidência delitiva na região litorânea.
O governador Tarcísio Gomes de Freitas (Republicanos) e o Secretário da Segurança Pública Guilherme Derrite (PL) respaldam a atuação da Polícia Militar (PM), mas o Ministro da Segurança Pública Flávio Dino (PSB) não tem apoiado a operação, considerando a resposta da Polícia Militar ao assassinato do policial como desproporcional, sem oferecer alternativas reais para diminuir a atividade delitiva na região.