O Conselho de Segurança da ONU aprovou por 14-0 uma resolução exigindo um cessar-fogo imediato em Gaza durante o restante do período do Ramadã.
A resolução, que destaca a urgência da situação, enfatiza a necessidade imperativa da libertação imediata e incondicional de todos os reféns mantidos pelo Hamas desde o ataque em Israel em 7 de outubro.
A votação ocorre na sequência de múltiplas tentativas infrutíferas do Conselho de Segurança de intermediar um cessar-fogo, incluindo uma iniciativa recente apenas três dias antes. Embora os EUA tenham expressado apoio a um cessar-fogo, insistiram que tal acordo deveria estar condicionado à libertação dos reféns, uma condição vinculada às negociações facilitadas pelo Egito e pelo Catar. Os Estados Unidos têm consistentemente defendido que o Conselho de Segurança exerça pressão sobre o Hamas para que aceite os termos da negociação em curso.
Às vésperas da votação, Benjamin Netanyahu comunicou a membros de uma delegação israelense a possibilidade de cancelamento de uma viagem programada para Washington, caso os EUA não vetassem a resolução.
Esta resolução ocorre em meio a um desenvolvimento importante do lado israelense, que há meses está preparando uma operação militar chave na região de Rafah, desafiando múltiplas advertências do governo norte-americano. O governo israelense afirma que se executar dita operação, o Hamas seria finalmente derrotado, pondo fim à guerra.