A Nova Zelândia optou por uma mudança, com Christopher Luxon, do Partido Nacional, prestes a se tornar o novo primeiro-ministro do país após uma vitória surpreendente nas eleições. O líder incumbente, Chris Hipkins, que assumiu o cargo em janeiro após o carismático governo de dois mandatos de Jacinda Ardern, concedeu a derrota e parabenizou Luxon por sua vitória.
Em um discurso para apoiadores do Partido Trabalhista em Wellington, Hipkins disse: “O resultado desta noite não é o que nenhum de nós queria, mas quero que vocês se orgulhem do que alcançamos nos últimos seis anos.” Hipkins reconheceu os desafios enfrentados por seu governo, incluindo uma situação econômica cada vez mais difícil e o aumento dos custos de vida que sobrecarregaram os neozelandeses.
Com 85 por cento dos votos apurados, o Partido Nacional e seu parceiro de coalizão, o ACT, foram projetados para garantir a maioria no parlamento da Nova Zelândia, com 62 assentos. Luxon, que já foi executivo de uma companhia aérea, destacou que os neozelandeses “buscaram esperança e votaram por mudanças”.
Em seu discurso de vitória, Luxon se comprometeu a abordar as questões urgentes que dominaram a campanha eleitoral. “Minha promessa a vocês é que o Partido Nacional atenderá a todos os neozelandeses”, disse ele. “Reduziremos o custo de vida, restauraremos a ordem e melhoraremos a assistência médica, além de fornecer educação de qualidade para nossas crianças, para ajudá-las a realizar seus sonhos.”
O aumento vertiginoso do custo de vida, impulsionado pelo aumento dos preços da gasolina, pela escassez de moradias e pelo aumento dos preços dos alimentos básicos, pesou muito na mente dos eleitores durante a campanha.
A Nova Zelândia agora espera que Christopher Luxon lidere a nação e cumpra as promessas de mudança e estabilidade econômica que foram centrais em sua campanha.