Um novo cenário político começa a se desenhar para as eleições de 2026, e o nome de Michelle Bolsonaro surge com força nas discussões. Aliados do ex-presidente Jair Bolsonaro veem na ex-primeira-dama um caminho para o Palácio do Planalto, embora não como cabeça de chapa. A estratégia em debate a coloca como potencial vice na chapa de Tarcísio de Freitas, atual governador de São Paulo.
Essa avaliação parte do pressuposto de que Michelle, por não ter experiência em cargos eletivos, teria maior viabilidade como vice. Tarcísio de Freitas, por sua vez, é visto como um nome forte, com apoio do Centrão, do mercado financeiro e de parte do eleitorado bolsonarista, em um contexto onde Jair Bolsonaro está inelegível.
Em recente entrevista à Folha de SP, o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) confirmou que seu pai, o ex-presidente Jair Bolsonaro, somente apoiará um candidato à presidência da República em 2026, que apoiar a anistia dos acusados de tentativa de golpe de Estado ou ao indulto a ele próprio, caso seja condenado pelo Supremo Tribunal Federal.
Se Michelle aceitar essa proposta, abriria espaço para outro aliado disputar o Senado pelo Distrito Federal, vaga para a qual ela era cotada. A decisão de Michelle e as articulações políticas em torno de Tarcísio prometem movimentar intensamente o xadrez eleitoral nos próximos meses, em um cenário que já indica uma possível confrontação com o atual presidente.