Em novembro, o Brasil testemunhou um déficit primário de R$ 39,389 bilhões, o segundo maior registrado para o mês desde 1997, durante o governo Lula (PT) e seu ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT). O panorama econômico do acumulado de 2023 revela um déficit de R$ 114,631 bilhões, consideravelmente distante da meta estabelecida em até R$ 231,5 bilhões. A disparidade entre as receitas e despesas, com um aumento de 20% nestas últimas, suscita questionamentos quanto à eficácia das políticas econômicas implementadas.
Este cenário, somado ao período de 12 meses, culmina em um déficit de R$ 109,7 bilhões, equivalente a 1,05% do Produto Interno Bruto (PIB). A eficácia das políticas adotadas é posta em xeque, sobretudo à luz do histórico deixado pela ex-presidente Dilma Rousseff (PT) em 2016, quando o país enfrentou um déficit ainda mais expressivo de R$ 54,415 bilhões.
As projeções do Ministério da Fazenda e do Planejamento indicam a possibilidade de um déficit de R$ 203,4 bilhões. Apesar do aumento de 4,2% na receita líquida em novembro, totalizando R$ 136,925 bilhões, os investimentos governamentais, que cresceram 140,8% para R$ 6,839 bilhões no mês, levantam questionamentos sobre sua sustentabilidade e priorização estratégica.