Os ministros do Tribunal Superior do Trabalho chegaram a receber os incríveis R$ 419 mil de salários em dezembro. Esse não foi o valor bruto e sim o líquido diretamente na conta. A quantia exorbitante é treze vezes maior que o teto do funcionalismo público, hoje em R$ 32 mil, deduzidos impostos e contribuição social. Para se ter uma ideia, foram pagos cerca de R$ 10 milhões em salários.
Se forem considerados os valores brutos, teve ministro que recebeu até R$ 706 mil – é o caso de Maurício José Godinho Delgado. Apesar dos ganhos, os integrantes da Corte também ficaram liberados de pagar imposto de renda da maior parte recebida. Além dos ganhos turbinados de fim de ano, houve ainda pagamentos retroativos, que mais de meio milhão de reais. Os dados estão no painel de remuneração de magistrados organizado pelo Conselho Nacional de Justiça.
Em nota, o TST informou que os pagamentos retroativos se referem a valores “pagos a título de indenização de acúmulo de Licença Compensatória e de Adicional por Tempo de Serviço no mês de dezembro de 2024, na forma autorizada previamente pelo Conselho Nacional de Justiça”.